terça-feira, 12 de novembro de 2013

Satélite de 1 tonelada se desintegra

Um satélite de uma tonelada fez, neste domingo (10), uma reentrada programada na atmosfera da Terra, e se desintegrou, segundo a Agência Espacial Europeia (ESA).

O equipamento chegou a dar um susto nos técnicos da ESA, pois eles admitiram que não sabiam onde os destroços do satélite “Goce” iria cair.
Goce se desintegrou após cruzar o céu sobre a Sibéria, os oceanos Pacífico e Índico e a Antártida. A porta-voz da Esa disse que o satélite poderia produzir peças de até 90 kg mesmo depois depois de destruído pelo atrito com a atmosfera terrestre.

Goce foi lançado em 2009 para mapear o campo gravitacional da Terra. Ele ficou sem combustível em outubro, terminando sua missão no espaço.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Chuva ácida.

- O que é ?

É um dos problemas ambientais mais sérios da atualidade, causado pelos gases tóxicos liberados na queima de combustíveis como o carvão e o petróleo. Depois que as chaminés das indústrias e os escapamentos dos carros despejam no ar a sujeira da combustão, uma parte da poluição reage com o vapor d’água e outros componentes da atmosfera. Nesse processo, os gases poluentes se transformam em ácidos, que caem sobre a terra misturados com as gotas de tempestade, neblina ou nevoeiro.



Apesar de o fenômeno ter atingido inicialmente as regiões industrializadas do Primeiro Mundo, hoje ele é mais grave entre os chamados "tigres asiáticos" - países como Cingapura e Taiwan, que se industrializaram recentemente, mas ainda possuem regras frouxas de proteção ambiental. No Brasil, uma das cidades que mais sofria com as chuvas ácidas era São Paulo.


- Gotas de destruição: Esse tipo de precipitação agride florestas, mata a vida aquática e torna solos improdutivos.
1 - A origem da chuva ácida está na fumaça que as chaminés das fábricas e os escapamentos dos carros lançam na atmosfera. A queima de petróleo e carvão libera gases poluentes — entre eles o dióxido de enxofre, os óxidos de nitrogênio e o monóxido de carbono, compostos tóxicos que servem como matéria-prima para as gotas de chuva nocivas
2 - Nem sempre a tempestade cai no mesmo lugar em que os poluentes foram liberados, porque as correntes de vento podem transportar os gases tóxicos por mais de 2 mil quilômetros. Isso explica como o arquipélago das Bermudas, no Caribe, ou as montanhas amazônicas do sul da Venezuela, onde não há indústrias, sofrem tanto com a chuva ácida
3 - Durante o transporte, os gases poluentes entram em contato com o vapor d’água e com os gases que compõem a atmosfera, como o oxigênio e o nitrogênio. Estimulados pela energia solar, esses compostos vão reagir e gerar as substâncias que compõem a chuva ácida
4 - As reações fazem com que o ar apresente uma concentração elevada de compostos ácidos, principalmente de ácido sulfúrico e ácido nítrico. Quando chove, as gotas levam esses ácidos do ar para a terra. Nos casos mais graves, o nível de acidez na chuva pode ser superior ao de um suco de limão!

PREJUÍZO HISTÓRICO
Como as gotas ácidas destroem objetos de calcário, mármore e cobre, alguns monumentos sofrem forte corrosão. A acidez é tão poderosa que rompe até mesmo as camadas de resina que protegem as pinturas dos carros, fazendo a carroceria enferrujar.

VERDE CORROÍDO
Em contato com a vegetação das florestas, as gotas ácidas queimam as folhas das plantas, produzindo manchas amareladas e pequenos buracos. Com isso, reduz-se a capacidade da árvore de obter energia por meio da fotossíntese. As plantas passam a crescer mais lentamente e raramente atingem seu tamanho normal. 

TERRA ARRASADA
No solo, a chuva ácida dissolve os principais nutrientes das plantas e carrega-os na enxurrada. Pior: a acidez das gotas libera alumínio e cádmio, compostos tóxicos para plantas e animais do local.

AMEAÇA À SAÚDE

Para o homem, ficar molhado em uma tempestade ácida ou nadar em um lago ácido pode deixar a pele bem ressecada, mas não oferece maiores riscos. O problema são os poluentes que originam o fenômeno: se inalados por muito tempo, eles causam náusea, dor de cabeça e doenças respiratórias graves.

BANHO PERIGOSO
Os lagos ácidos chegam a ter acidez superior à do vinagre, afetando toda a vida aquática. Os mais atingidos são os peixes: espécies sensíveis, como a truta, desaparecem rápido. No nordeste dos Estados Unidos, existem lagos ácidos sem um único peixe.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dorsal Meso-Atlântica

Conhecida também pelos nomes de dorsal Submarina e Crista Média Oceânica, a dorsal Meso-atlântica consiste em um conjunto de montanhas que ficam abaixo do nível do mar. Estas cadeias originaram-se do afastamento das placas tectônicas e formam o maior agrupamento de montanhas do mundo, chegando a 65.000 quilômetros de extensão. Ao contrário das cadeias continentais, é isenta de deformações e composta por basaltos, que são o foco da expansão do assoalho oceânico. Tamanha é sua área que, caso não estivesse abaixo no nível do mar, seria um dos maiores fenômenos naturais vistos do espaço.


Em alguns pontos do oceano é possível observar elevações da dorsal Meso-atlântica que formam ilhas. Entre os locais destas elevações encontram-se a Islândia, Açores, Ilha de Ascensão e Ilha do Pico, onde está localizada a Ponta do Pico, que é a parte mais alta da dorsal com 2.351 metros de altitude. Além destas, outras ilhas que tem sua formação na dorsal Meso-atlântica são: Jan Mayen, Kolbeinsey, Bermuda, Penedos de São Pedro e São Paulo, Ilha de Santa Helena, Ilha de Tristão da Cunha, Ilha de Gonçalo Álvares e Ilha de Bouvet.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Nasa captura 'buraco' gigante na atmosfera do Sol



Uma sonda da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) registrou um buraco gigante na atmosfera solar, na área do polo norte do Sol.


A sonda Observatório Solar e Helioscópico (SOHO, na sigla em inglês) capturou a imagem do buraco gigantesco no dia 18 de julho.

A Nasa afirma que os buracos, chamados de coronais, são regiões escuras de baixa densidade da camada mais externa da atmosfera solar, chamada de corona.

Estes buracos têm pouco material solar, temperaturas mais baixas e, por isso, aparecem mais escuros nas imagens.

Os buracos coronais são ocorrências típicas do Sol, mas costumam aparecer em outros lugares e com mais frequência em momentos diferentes do ciclo de atividade solar, que dura cerca de 11 anos.

O ciclo de atividade solar atualmente está se encaminhando para o chamado máximo solar, um pico na atividade que deve ocorrer no final de 2013.

Durante esta parte do ciclo, o número de buracos coronais diminui. No pico da atividade solar, os campos magnéticos no Sol mudam e novos buracos coronais aparecem perto dos polos.

O número destes buracos então aumenta e eles crescem de tamanho, se estendendo para além dos polos, enquando o ciclo solar volta para o mínimo de atividade novamente.

Os buracos são importantes para a compreensão do clima no espaço, pois eles são a fonte de ventos de alta velocidade com partículas solares, que são expelidos do Sol três vezes mais rápido do que os ventos solares vindos de outros lugares.

Ainda não se sabe a causa dos buracos coronais, mas eles estão correlacionados a áreas do Sol onde os campos magnéticos aumentam e sobem, não conseguindo cair de volta para a superfície do Sol, como fazem em outros lugares.

(Buracos coronais são áreas de baixa densidade na camada mais externa da atmosfera solar)

domingo, 1 de setembro de 2013

Climatologia



A climatologia é um ramo das Ciências naturais que é estudado tanto pela geografia, quanto pela meteorologia. Nos ensinos fundamental e médio (Brasil), é estudada nas matérias de Ciências, Física e Geografia. No tempo histórico, os primeiros estudos foram feitos por viajantes europeus - sendo Sant'Anna de Neto o mais lembrado - rumo à América, e conseqüentemente ao Brasil, com as seguintes preocupações: vinda da coroa portuguesa para o Brasil, preocupações com saúde pública por problemas causados pela umidade excessiva e pela altíssimatemperatura, se comparada aos padrões europeus.


Clima é o nome que se dá às condições atmosféricas que costumam ocorrer num determinado lugar.


Os primeiros estudos tiveram como foco a distribuição geográfica dos elementos meteorológicos, levando-se em conta sua variabilidade temporal. Tinham a intenção de explicar regimes climáticos regionais. Nos anos 60, foi dado um enfoque mais dinâmico nas relações com o espaço, protagonizado por Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro e Edmom Nimer, na leitura de Max Sorre (1951).


A análise dos episódios climatológicos é fundamento básico da climatologia geográfica e tenta explicar os processos naturais que causam influência nas ocupações humanas.

Tempo e clima são popularmente considerados a mesma coisa, mas na verdade, possuem diferenças importantes para a Climatologia. O tempo pode ser cronológico e meteorológico, podendo o primeiro ser observado a partir do espaço geográfico e o segundo, momentâneo, dependendo da atmosfera de determinado local.

Clima é uma noção criada pelo homem, formada por informações coletadas a partir das noções de clima. Pode ser compreendido a partir de noções matemáticas e numéricas, ou a partir de informações qualitativas, de natureza mais descritiva. Os dois focos de estudo pressupõem uma sucessão de tipos de tempo.

É importante o estudo dos diferentes fluxos de energia: horizontal e vertical. O vertical reflete diretamente os resultados da radiação solar, tendo essa, influência direta sobre os fluxos de energia horizontal: massas de ar, frentes quentes e frias, centros de ação.

A radiação solar determina todo o sistema, podendo ser analisado pelos seus elementos: temperatura, pressão e umidade, tendo grande influência sobre as características biogeográficas, fenômenos geomorfológicos, hidrológicos etc.

Os estudos climáticos estão atraindo muito mais a atenção da população em geral, sendo divulgados largamente pelos meios de comunicação de massa. Também têm tido atenção em estudos dirigidos e gestões de políticas ambientais. Devem estar atentos ao problema da água, contaminação, desmatamento, sem esquecer dos elementos tradicionais. 
O problema da água está relacionado com fatores ambientais e climáticos; 

A contaminação atmosférica tem relação íntima com a ação destrutiva do homem, sendo de suma importância estudos como, por exemplo, o da chuva ácida; O desmatamento não é causado por fatores climáticos, mas acaba tendo influência direta sobre a população, no que se refere a inundações causadas por ele, e a diminuição da evapotranspiração, que é feita pelas plantas, o que conseqüentemente diminui a quantidade de água na atmosfera

O clima é um resultado complexo de diversas variáveis definidas a partir de fatores climatológicos.

A Climatologia é um ramo da Geografia, sendo matéria e assunto pertinente à grade dos cursos de geografia de todo o mundo. A Meteorologia estuda mais diretamente o tempo, e a Climatologia o clima.

Ao geógrafo interessa os três quilômetros inferiores da atmosfera, que sofre influência mais direta da litosfera, dos oceanos, da radiação solar, e é de grande interesse para as populações humanas. Cabe a ele também isolar os elementos a fim de entender melhor o conjunto deles.

Existe um confronto ideológico entre a Geografia e a Meteorologia, mas a Climatologia faz parte de ambas as áreas.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Cansou de sua casa?, Cansou de seu país? Que tal se mudar para MARTE?


Mais de 100 mil pessoas se inscreveram para uma viagem sem volta à Marte, dentro de um projeto que pretende colonizar o planeta a partir de 2023.

As inscrições online, que ainda estão abertas até o dia 31 de agosto, fazem parte do Mars One , iniciativa liderada pelo cientista holandês Bas Lansdorp, que participou de uma conferência no último dia 9 por meio do Twitter, para responder perguntas dos candidatos e jornalistas.
Lansdorp, que confirmou o número de inscritos aos principais jornais americanos esta semana, disse que a quantidade de candidatos tende a crescer ainda mais nas próximas semanas.

Os candidatos que decidem se inscrever pagam uma taxa que, de acordo com os organizadores do Mars One, ajudará a financiar o custo do projeto, orçado em Us$ 6 bilhões (ou quase R$ 14 bilhões).

O valor da inscrição, que só pode ser feita por quem tem 18 anos ou mais, varia de acordo com o país. Nos EUA a taxa é de US$ 38 (ou cerca de R$ 86), sendo que no México o valor é menor – US$ 15 (ou aproximadamente R$ 34).
Os futuros astronautas da missão serão escolhidos em 4 etapas.
Na primeira, a seleção é feita com base no currículo, carta de intenção e vídeo enviado pelo candidato. Na segunda fase, os candidatos devem apresentar atestado médico e físico e se encontrarão com comitês regionais da missão para entrevista
Na terceira etapa, o processo passa para o nível nacional, de onde sairá um candidato por país selecionado. Essa etapa será transmitida pela TV e internet em cada país participante e o público desses países decidirá o próprio representante dentre um grupo de 20 a 40 candidatos por nação.
Na etapa final, os candidatos restantes, que precisam se comunicar bem em inglês, participarão de um evento transmitido pela TV em todos os países participantes para selecionar apenas 24 astronautas.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

CHUVA DE PASSÁROS



Os habitantes da pequena cidade de Beebe, Arkansas, EUA, foram surpreendidos no primeiro dia do ano de 2011 por uma chuva de pássaros mortos. As autoridades não encontraram explicação para os cinco mil pássaros mortos. Como se não bastasse, no rio Arkansas, entre 80 mil a 100 mil peixes apareceram flutuando sem vida.
Especialistas revelam que não há nada de sobrenatural na causa da morte das cerca de cinco mil aves que caíram dos céus na noite de passagem de ano, no Arkansas, EUA.
Ornitólogos norte-americanos explicaram que a morte de milhares de aves na noite de ano novo resultou do choque com as casas, ao fugirem das árvores assustados, em voo baixo, devido ao fogo de artifício.
Os ornitólogos - citados pelo jornal El Mundo - garantiram que o ocorrido nada tem de paranormal. Bem pelo contrário, tem uma explicação bem plausível. Segundo explicaram, este tipo de acidentes mortais de debandadas de aves ocorrem por todo o mundo.